O processo de licitação para implantação de novas bombas do sistema de macrodrenagem foi lançado nesta quinta-feira (1º). O projeto foi idealizado pela Agência Reguladora de Saneamento de Tubarão (AGR), com participação da Defesa Civil do município e Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos do Vale do Rio Tubarão (AREA-TB), e busca amenizar os problemas de alagamentos na margem esquerda.
O valor máximo global dessa licitação é de R$ 3.022.795,28, sendo que a AGR disponibilizou R$ 500 mil ao município para investir no projeto. O prefeito Joares Ponticelli e o vice-prefeito Caio Tokarski falaram da importância e necessidade do sistema, enquanto a parte técnica do projeto foi abordada pelo superintendente da AGR Alexandre Moraes e o engenheiro civil Tadeu de Souza Oliveira, autor do projeto.
Hoje, o sistema de macrodrenagem da área central conta com três estações elevatórias de bombeamento da água do sistema pluvial para o rio quando este atinge o nível das comportas, e todas estão em operação nos últimos dois dias: duas na avenida Getúlio Vargas, nas imediações do bairro Dehon, e uma na rua Lauro Müller, nas imediações da ponte Dilney Chaves Cabral.
O projeto do novo sistema de estações elevatórias e um conjunto de motobombas prevê a implantação de mais cinco equipamentos: um próximo da rua Manoel Antunes Teixeira, um em frente ao terminal urbano da ponte Heriberto Hülse, um ao lado da Unisul, na rua Padre Dionísio da Cunha Laudth, um na região do Seminário Nossa Senhora de Fátima, para atender a macrodrenagem da região do bairro Pantanal, e um em substituição ao equipamento já existente na rua Luís Pedro de Oliveira.
Além de uma nova motobomba com sistema elétrico adequado e com acionamento automático, todas as saídas da macrodrenagem terão comportas de fechamento automático com a elevação do nível do Rio Tubarão. Assim, quando isso acontecer, a água do rio não retornará pelas galerias da macrodrenagem.
Quando concluído, e com todas as estações com motores instalados conforme a disponibilidade do município, o novo sistema de bombeamento vai conseguir repor todo volume d’água do sistema que iria naturalmente para o Rio Tubarão, mas não quer dizer que irá eliminar definitivamente o risco de alagamento em áreas mais baixas de bairros como o Humaitá e o Dehon. Quando o nível do rio se elevar, as motobombas funcionarão automaticamente para suprir essa demanda, mas não conseguirão jogar para o rio todo o volume excedente de água acumulado nas ruas.